[desabafo]

domingo, 28 de fevereiro de 2010 — 2 comment(s)
Mais vale sozinha que mal acompanhada... Mas eu odeio estar sozinha.
Aliás, nem é odiar, mas é quando estou sozinha que penso sobre coisas que não quero e, como ultimamente ando sempre sozinha, penso de mais sobre elas.
Eu não tenho a mínima vontade de estar ao pé daquelas pessoas.
Tenho amigos, mas infelizmente não tenho lata para estar constantemente a chatear-los para saírem comigo. É tudo tão irritante. Estou farta de estar sozinha. Estou mesmo farta de pensar tanto. O que realmente odeio é quando me deito à noite à espera de adormecer...
Preciso de um abraço e de um ombro.

Foda-se, que estúpida.

[/desabafo]

Still Cold

sábado, 27 de fevereiro de 2010 — 0 comment(s)
I wrap my arms around myself at night and pretend that someone is holding me,
Whispering sweet-nothings into my ears as i fall asleep.
I do that because that's how i want it to be someday and because lately...
I've been feeling lonelier than ever before.

The Joker x Harley Quinn

domingo, 21 de fevereiro de 2010 — 3 comment(s)

The Joker: Homicida, sociopata, não sente remorsos ou compaixão. Alguém que vê a dor e a miséria como uma piada. Alguém que vê todas as suas atrocidades como algo divertido feitas para demonstrar a fatalidade e insignificância da espécie humana. Não procura dinheiro, fama ou glória, o seu único propósito é demonstrar como a sociedade é vazia e falsa. Muito inteligente e nascisista.

Harley Quinn: Ambiciosa, bonita, um pouco inocente de mais. Manipuladora e sempre disposta a fazer tudo que tiver ao seu alcance para obter o que quer. Foi para Arkham Asylum à procura de fama ao escrever sobre os mais perigosos criminosos. É lá que encontra o Joker que a manipulou de maneira a esta se apaixonar loucamente por ele. Muda-lhe a maneira de ver o mundo até esta finalmente entrar com ele no mundo do crime. Apaixonada, devota e obcecada. Ama o Joker com todas as suas forças e adora a sua nova vida.

Juntos: Loucos e incapazes de terem uma relação normal. Ele é violento e abusa física e psicologicamente dela que só o quer ver feliz. Esta é passiva e aceita tudo isso como se realmente merecesse, uma espécie de violência doméstica, por assim dizer. O que a relação poderá ter de positivo a seu favor é o facto de serem ambos masoquistas. Se amar para o Joker é anti-natural, para Harley é natural a mais, é amável, meiga e devota. É falso, porém, afirmar que ele nunca demonstra ternura ou afecção por ela. Ela é a única pessoa quem ele alguma vez mostrou alguma dessas coisas e que sobreviveu tanto tempo ao seu lado. A sua natureza dominante é completada pela natureza submissa de Harley.


É uma relação entre dois lunáticos altamente abusiva, perigosa e completamente perversa e, ironicamente, é isso que a faz perfeitamente funcional para ambos.
Ambas as personagens estão muito confortáveis uma com a outra. Eles percebem-se um ao outro, trabalham de uma forma maravilhosamente simbiótica e apoiam-se um no outro, claro que Harley mais vezes que o Joker, mas ele está lá sempre quando ela mais precisa. Não há dúvida que é uma relação estranha e demente. Mas para eles funciona perfeitamente. Também tem de existir algum motivo para que um palhaço sociopata que não hesita em matar ainda não a tenha assassinado brutalmente.

Já foi dito várias vezes ao longo dos anos que o Joker não ama nada sem ser ele próprio,que ele não sente afecção por nada nem ninguém. Mas é quando aparece Harley – que o ama tal como ele é – que surge um elemento estranho no carácter do Joker. Afinal de contas não é por dinheiro, fama ou glória que Harley está com ele, mas simplesmente por o amar. Isto faz-nos pensar: É também o Joker capaz de amar?

Para muitos a resposta é não. Muitos acreditam que ele não sente nada por ela, apenas gosta de a torturar e que só ainda não a matou de vez porque ela é útil.

Tudo começou porque o Joker queria divertir-se a distorcer a mente de uma jovem psicóloga que se achava mais inteligente que ele, mas o que ele não estava à espera era que ela se apaixonasse e se torna-se tão influenciada por ele. E ele, como o oportunista que é, começou a explora-la. Mas isto também deve ter sido um choque para ele, ter alguém que se preocupasse e que tivesse uma devoção tão apaixonante por ele. Ele estava habituado a ser admirado e temido pelos outros, não a ser adorado de uma maneira romântica. Harley tornou-se toda uma nova experiência para ele, mas que efeitos lhe poderá isto ter causado?

Harley é a sua mais querida criação. Quando está aborrecido pode simplesmente brincar com ela que ela responde sempre feliz. Pode magoa-la e fazer-lhe o que quiser que ele sabe que ela acabará por voltar para os seus braços com umas simples palavras meigas. E, para uma pessoa tão narcisista como o Joker, ter alguém que o adore incondicionalmente e que o lembre constantemente do quão genial ele é, é sempre bom para o seu ego. Ela não hesita em elogia-lo o que a torna gratificante para alguém egocêntrico como ele.

Apesar de tudo, acredito que ele também a ama. Certamente não de uma maneira normal e saudável. Ele ama-la o mais que consegue. Emoções para ele são coisas estranhas com as quais não sabe lidar. Mas uma coisa é certa: Existe alguma coisa muito forte no seu interior rodeada de depravação e maldade.

Para ele a vida tem de ser um caos, não pode existir harmonia, por isso, o que ele sente por ela está para além da sua compreensão mas não se pode negar que ele se preocupa com ela. Ele vai aos poucos desvendando este novo sentimento que cada vez se torna mais forte.

Já Paul Dini disse: “He loves her as much as he can.” O Joker pode não se capaz de amar da mesma maneira que as pessoas normais amam, mas ele dá à Harley o máximo que consegue dar. Para nós pode não parecer muito, mas para o Joker, é tudo que ele tem para dar.

As pessoas argumentam que o Joker já a tentou matar em várias ocasiões e que logo isto é uma prova que ele não a ama. Pois eu sou da opinião que isto prova que é que ele a ama.

Para alguém solitário como ele, ter sentimentos por alguém, por mais pequenos que sejam é aborrecido. A mente do Joker é uma confusão de ideias e ter sentimentos por alguém também iria precisar de ter atenção, o que poderia distrai-lo. E isto ia principalmente questionar-se sobre a realidade que ele acredita. O que o iria perturbar significantemente.

Em "Harley Quinn", Joker admite a Harley: I've felt some changes coming over me since you entered my life. I've been reminded of what's it's like to be part of a couple, to care for someone who cares for me - it's the first time in recent memory I've has those feelings... And I hate having those feelings! They're upsetting, confusing and worse, distracting me from getting my share of Gotham now that the getting’s good!" Esta confissão foi feita quando ele acreditava que Harley estava a morrer. Não havia motivo para ele lhe mentir. Quando ele pensa que ela já está morta, tem uma conversa sobre uma mulher, ele não menciona Harley, mas ele está a pensar nela, a sentir a sua falta.

É ao tentar matar Harley que ele prova a ele próprio que ele continua sob controle e que se consegue livrar de qualquer distracção. Não há dúvidas que se ele a chegasse a matar mesmo, ia sentir-se confortável e viver a sua vida sem se aborrecer pela sua morte. Ele só a tenta matar porque se chateia por se preocupar com ela.

Nesta perspectiva esta pode ser até a grande maneira dele demonstrar o seu amor.

Apesar das tentativas falhadas de a tentar matar, ele reage sempre bem quando ela volta e não a rejeita (o que vai contra a sua natureza, ele odeia perder seja contra quem for que não seja o Batman). Ele pode até sentir algum alívio por ter falhado. Pode também sentir orgulho pela sua criação sobreviver sempre e voltar para ele, o que prova o que ela vale e que é a parceira perfeita para ele. Nem todos conseguem escapar a uma armadilha mortal do Joker.

E sinceramente, ele não a tentou matar assim tantas vezes. Algumas das vezes que ele a ia matando foi só porque perdeu a cabeça num ataque de raiva e depois quem leva é ela. A sua intenção não é mata-la, apenas descarregar a fúria. E das duas vezes que ele tentou mata-la intencionalmente foi porque, primeiro: Ela insultou o seu orgulho ao deixa-lo e ter escrito um romance sobre duas personagens que encaixavam com ela e Batman (Gotham Adventures #10). E, segundo: Ele viu-se a ele mesmo a preocupar-se de mais por ela (Harley Quinn).

Ele na maior parte das vezes não a respeita nem a tem em consideração. Passa a vida a engana-la e a descarregar tudo nela, mas isto porquê? Porque ela a pessoa mais próxima dele e porque ele sabe que ela acaba sempre por voltar. Ele dá a Harley um lugar ao seu lado, que é o que ela mais quer. E aceita-a sempre de volta, o que todas as outras pessoas não podem dizer, porque acabam sempre mortas.

É muitas vezes dito que isto não passa de uma relação de um só lado (obviamente da Harley). Mas existem vários exemplo, tanto nos comics como nos cartoons, que o Joker se considera dentro de uma relação. Isto é, ele considera Harley a sua namorada.

Ele tem as reacções normais de um casal quando se chateiam, como por exemplo reclamar: "Crazy broad, blaming me for every little glitch in the relationship." (claro que ele só diz isso quando se encontra sozinho) e até reclama quando não encontra as meias quando ela não está em casa. Também a chama por nomes carinhosos e por vezes reage de maneira possessiva com ela.

Em "No Man's Land", na série de duas partes: "The Code", Harley encontra um livro de regras de como manter um homem interessado numa mulher. Ela lê e começa a seguir o que aquilo diz, que muito resumidamente é: Ignora-lo. Ora, isto resulta tão bem que o Joker quase que implora pela sua atenção e até a decide pedir em casamento. Mata até um homem em que pensa que Harley está interessada por ciúmes.

Ele pode ser visto várias vezes quando está bem disposto a mostrar afecção por ela. Ele abraça-a, dá-lhe mimos, dão as mãos e até a beija. Eles partilham piadas juntos e ele gosta de a ver a trabalhar em planos para destruir Batman (mas só se ela não o começar a superar).

O Joker não tem problemas em expressar o que sente, mas ele muda de humor muito rapidamente. Para além de que é de extremos.

Bem, o único motivo pelo qual vejo o Joker hesitante para dizer à Harley que a ama é se isso fosse mesmo verdade. Ele é um mentiroso compulsivo e não tem problema em dizer seja o que for para conseguir o que quer.

A vida sexual dos dois é algo que não passa pela cabeça da maioria das pessoas porque o Joker é, desde sempre, considerado assexuado. Mas existem indícios que com o passar do tempo a libido dele possa ter acordado. Ele próprio já disse: "Harley is gorgeous, who wouldn't want her." Para dizer isso tem de estar a par de como ela é atractiva. E ele tem orgulho nela porque a considera uma posse só sua, que os outros querem mas não pode ter.

Também já foi visto várias vezes que os dois dividem uma cama. Para além disso, já foram visto algumas tentativas falhadas da Harley de o seduzir que da maneira que ela diz as coisas, dá a entender que já resultaram. Que ele nem sempre recusa. As mais famosas, em Mad Love: "Oh sweetie - I've got the whoopie cushion!" e "Don't cha wanna rev up your Harley? Vrroom Vrroom!"
Em Harley Quinn,
numa conversa com a melhor amiga, Poison Ivy, ela também diz que teve "a night of pure joy".

Isto são só ideias, mas é provável que com o passar do tempo tenha começado a haver relações entre os dois, afinal de contas a Harley é persistente e aprende depressa.

Resumidamente, sim, o Joker ama a Harley, mas ele não sabe exprimir o seu amor nem como lidar com ele. E não, não têm uma relação completamente normal, mas não deixa de ter um bocadinho de cada coisa normal num casal.

RECOMENDAÇÕES: (e também foi por aqui que mais me guiei, mesmo tendo outras fontes)
Leitura: "Mad Love", "Superman: Emperor Joker" e "Harley Quinn" #1 e #5.
Cartoon: Wild Card #1 e #2 (Justice League Unlimited).
Filme: Return of the Joker.

O final foi à despacha porque agora está a dar X-Man 3 na TVI and i need my fapping material :D

Mad Love

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 — 2 comment(s)
Hoje apeteceu-me reler o comic "Mad Love" que nos conta como é que a Dr. Harleen Quinzel se transformou na famosa namorada do The Joker, Harley Quinn.

Esta história começa com um Joker frustrado por não ter nenhuma ideia divertida para tentar matar o Batman e com a Harley Quinn a tentar tentar ter a sua atenção. Ela acaba por ser posta na rua a recordar-se do porquê de ter deixado tudo que tinha para seguir um palhaço psicotico.

"Face it, Harl. This stinks. You're a certified nutzo wanted by the law in two dozen states... And hopelessly in love with a murderous, psychopathic clown."

Tudo começa quando a jovem psicóloga Dr. Harleen Quinzel interessada em estudar mentes mais excitantes decide ir trabalhar para o Arkham Asylum. É lá que ela vê pela primeira vez o famoso Joker. Harleen começa a estuda-lo e acaba por criar uma grande obsessão e se apaixonar perdidamente por ele. É depois dele ter escapado do manicómio e voltar a ter sido apanhado e levado de volta pelo Batman que ela perde a cabeça, vai até uma loja de disfarces e rouba um fato de palhaço e resgata o seu apaixonado. E é assim que a Harleen Quin-zel passa a ser Harley Quinn, a Harlequin pessoal do Joker.



É depois desde flashback que a Harley decide que a única maneira de ter o Joker só para si é acabando com o Batman. Assim sendo, ela pega num antigo plano feito pelo criminoso que incluía o Batman a ser devorado por piranhas. Este nunca foi posto em prática porque era suposto ser divertido, mas as piranhas não sorriem. Foi então que Harley chega à brilhante conclusão que se virar o Batman de pernas para o ar, ele vai olhar para as piranhas e estas vão parecer estar a sorrir.
É então que Harley Quinn envia uma gravação dirigida a Batman dela mesma desesperada a chorar a dizer-se arrependida de tudo e que, se ele a protegesse, ela lhe podia relevar o paradeiro do Joker.
Com isto, o Batman vai encontrar-se com ela e cai na armadilha. Quando volta a abrir os olhos encontra-se preso de pernas para o ar sobre um tanque cheio de piralhas. É lá que Harley lhe explica que só faz aquilo para poder ter o amor do Joker mas Batman ri-se e diz-lhe que tudo o que o Joker lhe havia contado não passavam de mentiras que contou apenas para a poder manipular conforme quisesse. Diz-lhe também que se fosse comido pelas piranhas não haveriam evidências que fora ela a mata-lo. Ela decide telefonar ao Joker e dizer-lhe para lá ir ter para que lhe pudesse mostrar o Batman a morrer. E com isto Batman consegue o que queria: Tempo.

O Joker chega, furioso por Harley tentar matar sozinha o Batman. Mas é quando Harley lhe explica o que fez para tornar o seu plano "divertido"ele torna-se violento e quase que a mata ao atira-la pela janela.

"If you have to explain a joke, there is no joke!"

Entretanto o Batman conseguiu solta-se e o Joker foge. Ele vai atrás dele e começam os dois a lutar, mas é quando Batman diz que a Harley Quinn esteve mais perto de o matar do que o Joker alguma vez esteve, que vilão se passa por completo e o ataca violentamente (porque era exactamente este o motivo pelo qual ele chegou ao esconderijo furioso com Harley, era ELE que devia matar o Batman, nao a sua "namorada"), mas acaba por cair do comboio em movimento e aparentemente morre.

"I have to admit she came a lot closer to killing me than you ever did."

Harley Quinn agora no papel de doente no Arkham Asylum se apercebe que Batman tinha razão. Era fora apenas um fantoche mas mãos do homem que amava e decide esquece-lo. Mas quando olha para o lado e vê flores com a mensagem "Feel better soon. -J." esquece tudo e continua apaixonada por o seu "puddin".

"So, tell me, Harley - How did it feel to be so dependent on a man, that you'd give up everything for him, gaining nothing in return?"
"It felt like..."
[FEEL BETTER SOON. -J.]
"... It felt like a kiss...!"


Este comic é decididamente um dos meus preferidos. Adoro o casal Joker x Harley e acho toda a história que eles têm super interessante, porque é bem mais complicado do que o que parece à primeira vista: Que o Joker nunca a amou nem há de amar, que ele só a têm ao pé por esta ser útil e que quando não lhe servir de mais nada a vai matar como se nada fosse. Já tentou várias vezes, qualquer dia é de vez. E pronto, é ai que muita gente se engana! Este é o casal fictício mais complexo que conheço. Tem elementos abusivos, dinâmica de dominante/submisso, obsessão e insanidade. Não nos podemos esquecer que aqui se lida com um casal de criminosos com problemas mentais. Cada um ama à sua maneira :)

Mas isso é uma história que fica para depois. Qualquer dia armo-me em psicóloga (cof, geek, cof) e escrevo sobre a relação destes dois.

Matrix - Supergirl

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010 — 1 comment(s)
Porque este vai ser o meu cosplay para o Photoshoot de amanhã. Pode ser considerada a segunda Supergirl, depois da "morte" da primeira, a prima do Superman, Kara Zor-El.



Num mundo paralelo (Pocket Universe) criado por Time Trapper com intensão de manipular a Legião de Super Hérois, três criminosos Kryptonianos fugiram da Phantom Zone para tentarem dominarem essa Terra. Nesta realidade não existia Superman (e a sua versão mais nova - Superboy - havia morrido antes dos criminosos fugirem) mas existia um Lex Luthor bom. Este, usando o material genético do seu grande amor, Lana Lang, criou um ser vivo artificial chamado "protoplasmic matrix" a que também adicionou uma fisiologia parecida à do Superman, isto é, para além de poder mudar de forma, tem os poderes dele. Para que esta lutasse contra os criminosos que fugiram.

Apesar de tudo, Matrix não era forte o suficiente para os derrotar, então, Lex Luthor mando-a ao Universo Principal da DC Comics pedir ajuda ao Superman. E pronto, lá veio o Superman, acabou com os mauzões mas o Pocket Universe foi destruido. Sendo assim, ele levou a Matrix com ele para o seu Universo. Ela tornou-se a nova "filha" dos Kents (agora chamada de Mae) mas depois de algumas peripécias ela vai "passear" por outros espaços mas acaba por voltar.

Quando volta, e conheceu o Lex Luthor deste Universo - o Lex Luthor mau, pronto, disfarçado do seu próprio filho, por quem Matrix se apaixonou perdidamente pensando que este fosse bondoso como o Lex que antes havia conhecido. Começaram a ter uma relação e decidiram viver juntos. Os Kents e o próprio Clack ficaram chocados com as notícias mas respeitaram a sua decisão apesar de Matrix ter começado a comportar-se se forma diferente perante o "irmão". Mas nada disto a impediu de continuar o seu papel de Supergirl.

Durante a arc da Morte do Superman, Matrix continuou a ajudar na luta contra Doomsday mas Lex Luthor entrevia sempre, mantendo-a segura com ele. Quando Doomsday chegou à Metrópole, ela relebiou-se contra o seu companheiro e fui lutar contra o monstro, mas foi logo derrotada num único golpe, o que a forçou a voltar à sua verdadeira forma, uma massa humanóide cinzenta.

Quando Superman morreu a deter Doomsday, a Matrix usou os seus poderes para proteger a Metropolis, mas nem isso fez com que várias pessoas a considerassem o animal de estimação do Luthor. Ela não quis saber. Ela continuou a fazer um bom trabalho a salvar as vitimas e a ensinar ao novo super héroi - Superboy - a importância de salvar a vida das outras pessoas. Também ajudou Superman a regressar uma vez que se descobriu que ele afinal estava vivo. Ela até se fez passar por Clark Kent (fazendo de conta que esteve preso durante o ataque do Doomsday) para explicar o porquê dele estar desaparecido durante a morte do Superman.

Depois disto ela teve um grande choque, ao descobrir que o seu amado Luthor andava a fazer clones dela, criando milhares de "Supergirls" pessoais. Ela deixou-se consumir pela raiva e destruiu o laboratório e todos os seus clones, quase que matou Lex Luthor, tendo sido o Superman que a deteu, fazendo que ele entrasse em coma.

Depois deste incidente ela juntou-se por pouco tempo aos Teens Titans, acabando por perceber que simplesmente aquilo não era para ela.

Mais tarde, um homem chamado Buzz, tenta sacrificar a sua namorada (Linda Danvers) num culto a um demónio, mas Matrix entrevem, tentando curar as feridas de Linda. Esta falha, tendo como resultado Matrix e Linda se terem fundido numa só para salvar a vida de Linda.

Depois deste "pequeno" incidente, Linda, agora com os poderes de Matrix, decidiu continuar com o papel de Supergirl. Mais tarde acaba por se descobrir que Matrix, por se ter fundido com outra pessoa se tinha tornado num dos três Earth-Angels. A Earth-Angel of Fire, o que lhe proporcionou umas asas de fogo e por ai...
Entretanto, Matrix perdeu o seu poder de mudar de forma, porque inconscientemente passou a ver-se apenas como Linda. Mas nem toda o protoplasma de Matrix se fundiu com Linda, fazendo com que o que a parte que não se fundiu criasse uma Matrix má e doida que começou a lutar contra Supergirl até que foi absorvida por Blithe, o Earth-Angel of Light. Mas tudo isto fez com que Linda perdesse parte dos seus poderes.

Passado isto, Matrix e Linda foram separadas pela Demon Queen Lilith e Matrix foi presa no corpo de uma mulher chamada Twilight. Depois de Linda resgatar Matrix torna Twilight, que fora sua inimiga, em sua aliada. Twilight é fatalmente ferida e Linda convence Matrix a fundir-se com ela, para impedir que esta morresse. Elas fundiram-se e tornaram-se o novo Earth-Angel of Fire e, então, usaram os seus poderes para restaurar os poderes de Linda.
Feito isso, nunca mais se soube nada de Twilight nem de Matrix.

FIM :D

P.S: A parte final, da separação, já esta muito resumida porque já estou farta de escrever e pensar D:

Máscaras

sábado, 13 de fevereiro de 2010 — 3 comment(s)
Todos nós as usamos. Passamos mais de metade da nossa vida escondidos por detrás delas para atingir os nossos interesses.
Eu própria, mal acabo de acordar, a primeira coisa que faço é abrir a gaveta e tirar de lá uma máscara que se adeqúe ao que pretendo fazer nesse dia. Não considero uma falha de personalidade, mas acho sim, que para nos camuflarmos devidamente do mundo, é preciso ser-se inteligente. É necessário ter-se noção da sociedade que nos envolve e de saber qual a melhor maneira de nos proteger contra tudo que nos possa causar mal. Vivemos numa sociedade hipócrita, sempre mascarada e pronta a apontar-nos o dedo à primeira falha, esquecendo-se dos seus próprios tectos de vidro. Se queremos sobreviver temos de aprender a usar as nossas diversas máscaras.
Somos seres naturalmente egoístas, fingimos simpatia, autoconfiança, inocência, forçamos amizades por interesse. Usamos e somos usados constantemente sem dar por isso. Para usar pessoas é preciso manipula-las, para as manipular temos de recorrer às nossas máscaras, quer seja para encantar ou quer seja para intimidar. Precisamos constantemente de recorrer aos nossos disfarces para obtermos o que queremos.

A vida não passa de um teatro que todos nós temos de representar sem nos dar ao luxo de errar, porque quando erramos não há volta a dar, a máscara cai juntamente com todas as teias de mentiras criadas à sua volta.

O bom das máscaras é que por quanto mais as usamos, melhor conseguimos ver através das dos outros, apercebendo-nos com quem lidamos diariamente.
Uso muitas máscaras. São elas que me protegem. Não me hão de voltar a apanhar desprotegida. Não vou voltar a ser um isco fácil. Sou a primeira pessoa a dizer que sou uma cabra que é capaz de fazer tudo que estiver às minhas mãos para conseguir o que quero. Quer seja para mim quer seja para aqueles de quem gosto. Aprendi a usar bem as minhas máscaras. Fui usada e agora sou eu que uso. Agora só me usa quem eu permito que o faça. Doeu mas valeu a pena. Tornei-me realista e sei como lidar e o que esperar da espécie humana. Agora consigo ver em quem posso realmente confiar e em a quem me posso mostrar tal como sou. Sem máscaras.

Tudo que eu quero é descobrir o meu lugar para poder finalmente guardar todas as minhas máscaras e ser feliz no meio das pessoas que me aceitam tal como sou, e com as escolhas que faço. Viver sem receio de voltar a ser apunhalada nas costas. Um lugar onde possa realmente descansar em paz.
Isso ou então tornar-me um ser ignorante, porque acho que se não fosse tão observadora e não pensasse tanto, era ingénua e não me apercebia da crueldade da minha espécie a meu redor. E assim era capaz de ser mais feliz.

MAMAS

domingo, 7 de fevereiro de 2010 — 2 comment(s)
Pois é. Mamas. O tema de hoje é Mamas.
Mamas. As mamas irritam-me. Principalmente as minhas mamas. Porquê? Porque são grandes! Fuck it!
Hoje fui às compras, aproveitar os últimos dias de saldos, blá blá.
Primeiro: Comecei com o que mais detesto fazer. Fui à Tezenis comprar sutiãs. Que frustrante que isso é! Há mil e um sutiãs naquela loja, ora, isso faz com que perca imenso tempo até finalmente escolher um bonito, de preço acessível e, quando finalmente encontro um do meu agrado, pimbas! É pequeno de mais e não existe o meu número ou a minha copa! Isso é tão irritante! Porque raio é que as minhas mamas não podem ser como todas as outras para caberem nos sutiãs que gosto! Sim, não é que alguém vá a andar a ver como são os meus sutiãs, visto que normalmente utilizo alguma camisola por cima, não é? Mas todas as meninas gostam de ter coisas bonitas e confortáveis. Enfim, com isto tudo, para além de perder a paciência à procura de um para-quedas que me sirva, perco tempo. Passado meia hora a experimentar carradas de sutiãs, só escolho um. E não é tão bonito como eu queria! É sempre a coisas coisa, geez.

Segundo: Fui comprar t-shirts, camisas e camisolas. Isto ainda me irrita mais que a história do sutiãs. Porque? Porque a maioria das moças que por ai andam não têm quase nada, então, o que mais se encontra ai à venda são t-shirts com decotes quadrados enormes. Às outras ficam bem, e gostava muito de usar coisas assim. Mas comigo, o que acontece é que tudo se transforma num decote enorme! Não gosto de decotes grandes, eh! Para além dos decotes, à muitas t-shirts giras com bonecos que gosto muito. Hoje fui experimentar uma com o Cocas e a Miss Piggy e adivinhem. As minhas mamas faziam com que a cara do Cocas desaparece-se! Ficava por baixo das minhas mamas. T-shirts com desenhos muito giros, mas que a mim não ficam bem porque as minhas mamas gostam de os comer.
Com isto tudo, fico-me pelas opção de usar só coisas ou lisa, ou com estampados repetitivos. Pronto, uma vez ou outra ou não resisto à tentação de comprar alguma com bonecos ou, por acaso, até me fica bem. Felizmente ainda estamos no Inverno, por isso ainda posso optar por usar gola alta e assim não à decote para ninguém! Mas, da Primavera ao Verão, surge-me outra crise à procura de coisas sem decotes até sei lá onde. Ah! E outra coisa que me irrita é não puder usar daquelas camisolas largas porque as mamas dão a parecer que sou super gorda e que estou grávida.

Resultado: Depois de duas horas e tal a ver roupa (e eu detesto ficar muito tempo em lojas) comprei um sutiã, uma camisola e umas calças.

Agora, para além de tudo isto, as mamas continuam a irritar-me. Porquê? Por vários motivos.

Por exemplo, o meu trauma com as piadas das "Mamas da Sahh". Ganhei este trauma depois de um lanche na casa do Fake com outros amiguinhos em que, durante UMA HORA só se fez piadas sobre a Rita e a Joana. (Sim, eu dei nomes às minhas mamas, tal como chamo às minhas nádegas de Manon e Kaidoh. Short Story actualy.) E quero agradecer o meu trauma ao meu grande amigo de longa data, Seph, por ter feito TANTAS piadas TÃO engraçadas, mas que posso eu fazer já que existe MUITO MATERIAL para se usar e ter uma conversa GRANDE e interessante.
Felizmente essas gracinhas agora já perderam a piada, mas ainda não me escapo aos comentários do Tio Vic: "Fodasse Tia Sahh, quando fores velha, para além de gorda vais ter as mamas até aos joelhos!" e "Isso não são mamas! São sahhcos de banha!"
O Tio Vic é feio e gordo. Não quero saber do que ele diz >:
Mas quando dou abraços às minhas amigas elas têm sempre de dizer: "Porra Sandra! As tuas mamas estão as esborrachar as minhas!"

Irrita-me quando estou a ouvir gajas a dizerem que gostam de meter silicone para ter as mamas maiores. PORRA! QUEM ME DERA A MIM QUE AS MINHAS FOSSEM MAIS PEQUENAS! Se ando, elas saltam. Se salto, elas saltam. Se estou com o período e ando, elas saltam e doem para caralho. Se estou com o período e salto, elas saltam e doem para caralho. So sad :(

Mas o pior de tudo é quando vou sair à noite e tenho porcalhões a olharem para a Rita e para a Joana. Ou os homens das obras. Ou quando falam comigo não me olham para a cara, olham para baixo.

Às vezes penso que se não tivesse estas atrocidades mamárias era mais feliz.


E agora, como acredito que todos acharam este post SUPER interessante, não percam o próximo capítulo! As Crónicas da minha Vagina!

Sandman

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 — 1 comment(s)
Passado muito tempo decidi voltar a ler os comics de Sandman. Agora pergunto-me porque raio deixei eu de ler uma das séries mais awesomes de sempre.



"There is nobody in the whole world who knows more stories than Sandman. At night, when children are still at the table, very quietly, or sitting in their seats, he takes off his shoes and climbs the stairs slowly, open the door without noise and blow sand in their eyes."

Sandman descreve a vida de Dream, o rei de the Dreaming (Mundo dos Sonhos, onde Dream mora) e as suas interacções com o mundo e os seus respectivos seres. Muitos nomes lhe foram atribuídos, tais como Sandman, Oneiros e muitos outros esquecidos com o tempo, mas é por Morpheus que é geralmente reconhecido.
Um héroi de tragédias gregas, aparentemente sem sentimentos mas constantemente melancólico que está sempre ciente das suas responsabilidades e com uma dependência de confiança da sua irmã mais velha - Death. É a personagem mais obscura da série que tem de conviver com desejos reprimidos de todos os humanos no seu reino, o que o faz esforçar-se para entender a sua verdadeira natureza. E este sim, é o verdadeiro mistério de toda a história.

Morpheus tem seis irmãos que, tal como ele, são manifestações antropomórficas: Destiny, Death, Destruction, Desire, Despair e Delirium (anteriormente Delight). Sendo os sete conhecidos como os The Endless em que as suas aparências são feitas a partir do subconsciente dos seres conscientes isto é, variam conforme as experiências de vida dos observadores mas nunca perdem a ligação com o conceito que representam. Existem desde sempre e são os seres mais poderosos depois dos Anjos e de Deus. São eles que ocupam os papeis centrais ao longo da história que se passa no the Dreaming em que o seu irmão é a base de tudo.


Aconselho vivamente estes comics a quem goste de histórias "pesadas" porque todas elas giram em volta de psicologia e estranhas filosofias. Tem falas complicadas e temos mesmo de prestar atenção a cada palavra dita para entendermos o que se está a passar. Também tem muitas referências a histórias bíblicas, mitológicas e até mesmo do reino das fadas - tudo que vive no mundo os sonhos aqui tem lugar.
Acho as personagens realmente cativantes pois não "seguem à letra" o que personificam mas não perdem a sua verdadeira essência, principalmente a Death, a Endless mais optimista e bem humorada que tem sempre pendurado no pescoço um colar na forma de Ankh (símbolo egípcio da vida).

Depois de Batman, aqui está a minha colecção de comics preferida. AH! E esqueci-me de referir que o Batman também aparece em Sandman!