Fables

sábado, 21 de agosto de 2010 — 2 comment(s)
O meu mais recente vício deu-se enquanto trabalhava na Kingpin, vício esse chamado de Fables.
O que ao início me pareceu meio estúpido, acabou por se tornar das coisas mais interessantes que li dentro de um mundo de fantasia.

Esta série conta-nos as histórias de vários fables (personagens que todos nós conhecemos dos mais diversos contos-de-fadas e folclore) depois de terem sido forçados a sair das suas Terras Natais, devido às invasões do The Adversary, para uma pequena comunidade no nosso mundo, dentro de Nova Iorque, dividida em: Fabletown (onde moram os fables que passam por humanos) e The Farm (onde vivem os que são monstros, animais ou derivados).


Existem várias personagens importantes nesta história mas, claramente, que as principais são a Snow White, agora divorciada do Prince Charming depois de esta o ter apanhado na cama com a sua irmã gémea Rose Red, e actualmente vice-presidente da comunidade de Fables; e o Bigby, o famoso Big Bad Wolf das históridas do Capuchinho Vermelho e dos Três Porquinhos agora reformado e bem aceite por todos (ou quase) que ganhou a habilidade de se transformar em humano quando quer e trabalha como xerife.

Outras personagens muito relevantes para o decorrer da história são, por exemplo, a Red Rose, Prince Charming, Bluebeard, Beauty, Beast, Briar Rose, Cinderella, Old King Cole, Pinocchio, Geppeto, Boy Blue, Goldielocks, Frau Totenkinder, Baba Yaga, North Wind, Snow Queen, Red Riding Hood, Flycatcher... Mas infelizmente dessas não posso falar aqui porque se não é spoiler atrás de spoiler.

Continuando, a história começa com a investigação do desaparecimento e suposto assassínio de Red Rose, depois passa para um thriller de conspiração e termina como sendo uma espécie de romance policial. E claro, no meio disto tudo, existe a história de amor entre Snow e Bigby.

Não é possível fazer um resumo do que se trata Fables, toda a história tem várias histórias dentro dela, e é por isso que se torna tão interessante, vê-se várias coisas que nunca nos passou pela cabeça imaginar com as personagens da nossa infância (e posso apontar que isto está longe de ser para crianças, se é que me entendem... e para além disso tem muita violência).



Queria mesmo muito prolongar-me e contar toda a história mas não quero spoilar todos os plottwists aqui existentes.

E para além dos 14 volumes de Fables existentes, existem ainda 3 spin-offs:

- 1001 Nights of Snowfall: É a prequela da série Fables em que Snow White foi enviada para negociar com o sultão dos Arabian Fables. Devido ao sultão se ter sentido ofendido por Fabletown ter enviado uma mulher para falar com ele, é decidido que Snow tem de morrer mas ela salva-se a contar-lhe todas as noites (1001) uma história diferente até que tem a ordem de se ir embora. Esta graphic novel contém 10 histórias diferentes, entre elas o passado de Snow com o Prince Charming, o passado de Bigby, de como ambos de conheceram pela primeira vez, a história de Flycatcher, de Frau Toterkinder, entre outros.

- Peter & Max: A Fables Novel: Este conta-nos o passado desses dois irmãos e de como Peter Piper se tornou no Pied Piper of Hamelin. E sobre este não posso dizer mais nada...

-Cinderella: From Fabletown With Love: Basicamente, uma missão da espia Cinderella que ocorre ao mesmo tempo que um determinado episódio de Fables e alguns flashbacks da história da mesma.




Acho que já dei a entender que adorei esta colecção de comics e o que mais gostei dela foi mesmo o romance da Snow e do Bigby, duas personagens que ao início é completamente wtf de imaginar juntas, principalmente por ela ser uma pessoa e ele... um lobo, mas que depois se torna tão bonito que se lê tudo à pressa para se saber o que lhes vai acontecer depois. E bem, o final dos dois não me desiludiu, é tão simples e lindo :) /fangirl.

Aconselho vivamente a todos os que gostem de uma boa história e que, principalmente, gostem de contos de fadas!

Batman: Snow

quarta-feira, 11 de agosto de 2010 — 0 comment(s)
Como não sabia o que havia de ler, decidi dar uma oportunidade a um comic de Batman que aqui estava com uma história e um vilão que não me chamam nada à atenção mas que tem uma capa linda.

"Chilly Reception
At the dawn of his career, Batman feels that safeguarding Gotham City is too big a job for one man, and recruits allies for his war on crime. With a clandestine team in place, the Caped Crusader branches out to secure the city he's sworn to protect.

But everything changes when a brilliant scientist's desperate attempt to save the life of his terminally ill wife goes tragically wrong - and a new type of threat is born. As the Masked Manhunter faces his first super-powered villain, Mr. Freeze, he begins to eralize that malfeasance comes in many deadly forms, and some offenders are more powerful than he.

How will the burgeoning crimefighter overcome this new menance while protectiong not oly his associates, but also the innocent citizens of Gotham?"


Como estava à espera, a história não me fascinou, também já a conhecia (conta como o Victor Fries se "transforma" em Mr. Freeze) e não acho grande piada ao vilão. Mas, para compensar, tem ilustrações lindas. Eu comprava este comic apenas por elas. Adoro as cores e a forma de desenhar do Seth Fisher. É tudo tão fofinho, até as lutas aqui me pareceram meigas (não sei se isso é bom ou mau, sinceramente... Mas é bonito!!) Tem um toque de je ne sais quoi de magia. Adorei os fatos da Nora. ♥

É um comic com muita pouca acção e com um Batman simpático que anda atrás de pessoas com batcards para as contratar para o ajudarem. Não faz muito sentido para mim, isso. Parece-me um bocadinho fail.
Devo é acrescentar que gostei foi muito do final ."Flying Graysons Tour New England" ;)

Flash: Rebirth

Acabei mesmo agora, durante a minha hora de almoço de ler Flash Rebirth and dudes...

"Barry Allen - the Flash. His birth kick-started the Silver Age, and his heroic death defending the universe from a cosmic Crisis made him a legend.

Now another Crisis has brought Barry back to life, and the Fastest Man Alive is out of step with the world. With the Flash lengancy well preserved, Barry has no purpose except to try to solve the one mystery that eluded him during his previcous life - the murder of his mother.

But mysteries abound surrounding Barry's return. Why was Barry able to escape the Speed Force - the extra-transformation is Barry undergoing when he's around other speedsters? And most of all, who is it who brought Barry back to life... and was the Flash reborn only so he could be destroyed once again?"

Rendo-me, este comic conseguiu deixar-me de boca aberta. Épico. Sem palavras. O Bruno bem que me o tinha aconselhado. Foi a melhor coisa que li desde que estou aqui na loja.
Gosto do Flash mas não é dos meus super hérois preferidos, mas com este comic ele subiu muito na minha consideração. Este renascimento parece que o fez menos... Estúpido e mais crescido.
Ai, as coisas que as coisas que as pessoas estão prontas a abdicar por aqueles que amam...

Só para quem não sabe nada de Flash é que pode não entender nada e achar tudo confuso, não é, Rita? *wink wink*

Green Arrow: Year One

E pronto, mais um dia, mais comics.

Mas hoje vou começar por falar do último comic que li ontem que já não tive tempo de fazer o post sobre ele.

"Isolated. Beaten. Hungry. Vengenful.

Oliver Queen is a frivolous playboy with little care for anyone or anything - apparently even himself. But he's double-crossed and marooned on a jungle island, he finds that he does care about something: justice!

Armed with nothing more than a makeshift bow and arrows, Queen struggles to survive in his new, unforgiving environment - all while battling the violent drug runners who are responsible for his abandonment."



Eu já conhecia por alto esta personagem (principalmente devido ao seu relacionamento com a Black Canary) e de algum modo sempre me agradou. Principalmente por ser mais um super héroi sem poderes e ainda mais limitado que... sei lá, o Batman ou o Ironman, (não quero saber se ele é Marvel e eu estou a falar de DC, ele também não tem poderes) por não ter todo aquele treino de luta e só usar um arco e flechas. Gosto mesmo de ver simples humanos a lutar pela justiça e o Green Arrow agradou-me por isso que já disse, ser muito limitado e ajuda as pessoas porque quer, porque sofreu na pele, não porque tem algum trauma de infância *wink, wink*. E acho que também devo ter alguma coisa por playboys milionários, quem me conhece sabe que os meus hérois preferidos são o Batman e o Ironman (vêm a linha condutora?). E também por gostar muito do design dele. Soooo Robin Hood (well, duh). 'Pá, ya, já deu para entender que passei a gostar mesmo da personagem.

Quanto à história, achei interessante, nada de especial mas interessante. É uma história "simples" e um bocado clichet: Uma pessoa parva, quase que morre mas vai parar a uma ilha e tem de lutar para sobreviver e passa a dar valor à vida e muda um bocado como pessoa e para de ser tão parva. Mas algo nessa história normal me cativou, foi bonito da parte dele ajudar aquelas pessoas mesmo que por parte, tenha sido vingança MAS não posso spoilar... Enfim, o Oliver é um héroi muito fixe e gosto da evolução que ele vai sofrendo com o crescimento (isto começou quando ele era puto e ele actualmente é um homem mais... velho e casado), acho que devia ser mais explorado (ou não, depois ainda o estragavam...) mas não devia ser tão extra. Com isto, tenho mais um super héroi para seguir e vou, decididamente, começar a ler Green Arrow.

JOKER

terça-feira, 10 de agosto de 2010 — 0 comment(s)
Porque ler é fixe, agora acabei de ler a graphic novel "Joker", também para limpar a porcaria de comic que li anteriormente...

"I dind't know the particulars as to why, but he was... Joker was being released from Arkham Asylum...

So begins this searing look at the crazed world and cracked mind of the Joker... the crowned king of the Gotham City rackets.

Joker is getting out of the madhouse and, though he's laughing, he's not happy. While away, his fellow rogues have sliced and diced his chunk of the pie and sold it off for scrap - thinking he was gone for good. But now Joker's back on the street and eager to make Gotham bleed like it's never bled before.

During thins long night of the soul, he'll cross paths with the likes of The Penguin, Two-Faces, Killer Croc, Harley uinn, The Riddler and, of course, The Batman... and heaven help them all.

Told through the eyes of his loyal (but naive) henchman Jonny Frost, JOKER, is a true noir crime novel - a harrowing journey into a city of rain-soaked streets, dirty sheets and nothing but bad choises."

A história trata-se, muito resumidamente, do Joker a tentar recuperar o seu "reinado" de crime em Gotham City, mas, desta vez com a pequena ajuda de Jonny Frost, possivelmente o mais próximo que este teve de um amigo. Mas, como todos já sabem, esse tipo de relações para o Joker são aliens.

Um ambiente muito obscuro e rodeado de sexo, drogas e rock and roll, de algum modo parecido com o filme Dark Knight (em que por acaso, o Joker está visualmente muito parecido).
Foi uma leitura muito interesante e serviu para limpar o Joker da treta do comic que li anteriormente e, melhor que isso, nesta graphic novel apesar de muito pouco, existem espécies de demonstrações amorosas do Joker para com a Harley, se bem que muito despercebidas.
Sem comentar que adorei a arte :D

Batman: Going Sane

E como fiquei com o bichinho do Joker, decidi ir ler um comic mais centrado nele do que no próprio Batman, escolhi o "Batman: Going Sane".

"After killing Batman, what's a madman left to do?!

The Joker has finally done the impossible: dispatched his archnemesis Batman in the most descicable way possible. Ding-dong, the Batman's dead!

Puttin his life of crime and trademark look - behind him, the Joker settles into the simple life, even finding time for a little romance. Now, there's nothing stopping the Joker from a life of normalcy... exept there's no escaping the Bat - is there?"


Não gostei deste comic, fiquei mesmo desiludida, quando li a contra capa pareceu-me interessante e prometia uma história boa, mas estava errada.

Basicamente a história gira à base do Joker que conseguiu matar o Batman (de uma maneira completamente estúpida e fácil de mais) e que depois acorda um dia como sendo uma pessoa normal, sem maquilhagem nenhuma (nem cicatrizes, para mim o Joker tem de as ter, não quero saber) que tropeça numa gaja qualquer que não interessa a ninguém, apaixonam-se, o Joker (agora Joseph Kerr) pede-a em casamento e ficam noivos. E do nada, quando claro, ninguém estava à espera, o corpo do Batman é encontrado e ele está vivo! Ele volta à acção, à procura do Joker e, quando o Joker menos espera, lembra-se de tudo e volta a ser o Joker ruim e usa a namorada como refem, mas depois lá olha para ela e não tem coragem de lhe fazer mal e entrega-a ao Batman. O resto não interessa porque realmente esta história não tem piada nenhuma. Ah! E por momentos até parece que o Batman é que é mau porque faz com que o Joker volte a ser o Joker.

Adorei pensar no que seria a vida do Joker sem o Batman, porque um não pode existir sem o outro, o próprio Joker já disse isso várias vezes em vários outros comics mas, certamente que não se ia tornar uma pessoa normal só com pseudo vipes de vez em quando. Se o Batman morresse, seria muito mais complexo que isso. O Joker NUNCA poderá agir como uma pessoa normal e mentalmente sã. E não se ia apaixonar de um momento para o outro. Não era capaz de ter um relacionamento normal. E agora, sendo fangirl, a única mulher da vida do Joker é a Harley Quinn e não me estendo mais porque no passado já fiz um post sobre o relacionamento destes dois.

Epá, tudo nesta história é ranhoso, ocorre depressa de mais, e lá está, falta-lhe muita psicologia, que para mim é muito importante numa história. Era uma ideia engraçada mas que foi completamente pelo cano abaixo. Não entendo como é que existem pessoas que que dizem que é dos melhores comics do Joker alguma vez feito.

Batman: Joker's Asylum

Hoje fiz a minha primeira leitura completa na Kingpin.
Comecei pelo Joker's Asylum, que já estava à que séculos para ler.

"Everyone is a a little crazy. Some more than others.

All heroes have a rogue gallery, but the Dark Knight has the most terrifyng and deeply fractured of all.
Take a twisted journey with Batman's deranged enemy, the Joker, to explore the psychosis of several of the Dark Knight's famouse foes. Let the Clown Prince of Crime present you with a closer look at the tormented live of such monsters as the eleganty evil Penguin, the deadly beautiful Poison Ivy, the fearsome Scarecrow and the lethally Two-Face. What causes the descent into madness? What does a shattered psyche look like? What darkness lives in the heart of a killer?

The Joker will show you - but be warned: once you enter the Joker's Asylum, you may never escape."

Como dá a entender, este comic explora um pouco da mente dos vilões acima referidos, incluindo, obviamente, o próprio Joker. É uma leitura muito interessante, tentar entrar e explorar a mente destes psicopatas, entender o que faz sentido para eles, o que é certo e errado. Cada um com a sua ideia diferente de moral que, por mais bárbara que possa ser, não é totalmente errada... Cabe ao leitor tirar a sua própria conclusão de cada história. Mas uma coisa é certa para todos: a mente de um psicótico trabalha de uma maneira curiosa, é muito mais complexa do que cada um pode inicialmente pensar. Por detrás de todas aquelas atitudes aparentemente inumanas, existem muitas emoções completamente normais de um ser humano, emoções que todos nós temos...

Mal posso esperar por encontrar o Joker's Asylum II para ler :)

Pessoalmente, as histórias que mais gostei são a do Penguin, Two-Face e claro, a do Joker: O vilão perfeito. Cada vez gosto mais desta personagem. É possivelmente das mais inteligentes que por ai andam. Conhece tão bem os pontos fracos humanos e sabe exatamente como os relevar. Faz sempre um bom trabalho no que toca ao mostrar o "lixo" de sociedade que existe actualmente.

Cosplay no "Você na TV"

sábado, 7 de agosto de 2010 — 1 comment(s)
Pois é, na passada quinta-feira eu e outros cosplays convidados pela revista online E-zine Cosplay estivemos em directo do programa "Você na TV" da TVI.
Para os interessados, eu sou a com cosplay de Rydia (versão Amano) de Final Fantasy IV (para quem não sabe: a que está só de verde).
E fica já aqui registado que foi uma experiência óptima.

O dia começou cedo, depois de me ter deitado às 3h, tive logo que me levantar às 5h. Moro no Seixal, na Margem Sul e tinha de estar às 9h em Queluz de Baixo, na outra margem. Foi acordar, tomar banho e vestir-me à pressa, pegar nas malas com o cosplay que já tinha deixado feitos com um dia de antecedência e ir apanhar o autocarro. Depois de ter chegado ao Terminal Fluvial do Seixal ainda fiquei um bocadinho à espera que a minha amiga Rita chegasse. Vi o nascer do Sol, foi tão lindo, fiquei com vontade de acordar todos os dias cedo para ver aquele céu cor-de-rosa e cheirar aquela brisa. Bem, a feiosa da Rita lá chegou e fomos apanhar o barco. Chegamos ao Cais do Sodré e ainda era muito cedo. Lá decidi eu ser gorda e comprar o pequeno almoço para comer pelo caminho. Apanhamos o taxi e, por acaso, a viagem foi muito gira e curta. Chegamos lá uma hora antes mas já lá estava o Ricardo (Moogle) e a Leonor (Leo).

Estivemos na conversa a fazer tempo até que eu e a Leonor decidimos que devíamos era ir tratar da nossa maquilhagem porque demora sempre montes de tempo a fazer. Quando estávamos à procura dos camarins lá vimos o Goucha a ser maquilhado de porta aberta. Bem, tenho a dizer que o senhor é muito simpático, não estava nada à espera! A meter sempre conversa com toda a gente, ainda falou com a gente e tudo! Elogiou os nossos vestidos, lol. Fiquei mesmo surpreendida, tinha uma ideia completamente generalizada de apresentadores de TV, como o Herman José é idiota pensei que este também o seria.

Depois da pequena conversa com o Goucha lá encontramos o camarim (parecia mais uma casa de banho grande que outra coisa, até em eventos de cosplay tive melhores condições) mas pronto. Passado montes de tempo, depois de termos acabado a maquilhagem lá apareceram o resto dos cosplayers: Sara (Dark), Patrícia (Kali), Daniela (Yuna), a Marta (Yunie), o Pedro (Gokuh), a Ana Paula (a "mãe") e a Delfina (Ureshi)! E pronto, ai foi a guerra para nos vestir. Foi uma confusão que eu já transpirava stress por tudo que era sítio. Os camarins eram pequenos, haviam bailarinas também a preparar-se, os nossos fatos eram enormes, havia pessoas que se precisavam de maquilhar... Passou-se uma hora nisto mas pronto, depois de estarmos todos despachados o stress foi substituído por nervosismo (descobri que tenho medo de câmaras).

O cenário do programa do "Você na TV" é super pequenino!! E é dividido ao meio! Metade é esse programa, outra metade são as "Tardes de Júlia". Já sabia que cenários são sempre pequeninos, já tinha visto os da SIC que por si só já eram pequenos, mas os da TVI são minúsculos! Quando o programa começou nós ficamos atrás das câmaras a combinar o que cada um dizia porque como nos fizeram perguntas pelo e-mail, pensamos que íamos ser entrevistados... E sentados no cenário das "Tardes da Júlia" com mais velhotas que lá estavam a assistir. Também dançamos ao som da música pimba e o Goucha achou muita piada, mas isso é outra história.

Chegou finalmente a nossa vez. Estava super nervosa mas depois lá passou. Entramos em directo mas só lá ficamos uns 5 minutos. Só a Marta, a Leonor, a Ana Paula e o Pedro é que falaram. E ainda bem, aposto que se me fizessem falar me ia engasgar toda. Só me irritou um bocadinho ter tido de acordar super cedo e andar à pressa a vestir o cosplay para lá ficar um bocadinho de nada com o Goucha quase sempre a interromper toda a gente. E não sei porque é que nos andaram a fazer perguntas por e-mail, não nos entrevistaram nem nada parecido, enfim. Mas só me irritou mesmo minimamente, foi uma experiência muito divertida!

Fotinha de grupo! E a porcaria das alças de silicone transparente do sutiã super apertadas a fazer ainda mais banhinha :(


Saímos, tiramos umas poucas fotinhas, fomos despir os fatos e ficamos à conversa e por fim fomos tratar do prometido pagamento dos transportes. Demorou montes de tempo mas lá nos pagaram tudo.

Infelizmente não conseguimos tirar uma foto com o Goucha, ele durante o intervalo ficou lá a falar com as velhotas todas :(

Depois disso cada um foi para o seu taxi. Fui com a Rita para o Cais do Sodré à espera do barco dela e depois apanhei o metro para ir para a Alameda buscar as chaves da loja para que vou trabalhar a partir da semana que vem, a Kingpin. Só depois é que pude ir finalmente descansar e comer qualquer coisa em casa porque não tive tempo para almoçar. Mas não vim de mãos a abanar, ganhei os dois primeiros comics do "Batman: The Return of Bruce Wayne." :D

Para os interessados, aqui fica o vídeo:



E pronto, foi assim esse meu dia. Foi muito cansativo mas gostei mesmo mesmo muito da experiência. Espero poder voltar a repetir!

André,

terça-feira, 3 de agosto de 2010 — 1 comment(s)
eu sempre fui uma pessoa muito reservada e tive muita dificuldade em expressar os meus sentimentos perante as pessoas. Simplesmente não o sei fazer, quer por escrito quer a falar, a única maneira que costuma resultar é, discretamente, pelas minhas acções. Mas enfim, vou dar o meu melhor. Aquilo que escreveste deu-me coragem de fazer uma coisa que queria ter feito já à bastante tempo.
Eu não sei nem por onde começar, é tanta coisa... Vou apenas limitar-me a escrever conforme as coisas me vêm à cabeça... Porque não sei como melhor fazer isto.

(EDIT: E desculpa lá o testamento. Agora responde-me com um "ok" ou algo do género e morres! Uma pessoa aqui cheia de trabalho... Mereço que sejas simpático! Also, não me apetece ir emendar os erros que por ai estão.)

Tu foste sempre aquela pessoa que ainda hoje não sei explicar o porquê de nem eu sei bem o quê.

A primeira vez que falei contigo, a primeira vez que te vi depois daquele Photoshoot (que foleiro, falar de eventos aqui)... Não sei! Houve um click qualquer dentro de mim, uma espécie de linha invisível que me prendeu automaticamente a ti. Mas lembro-me de tudo tão bem, aquele meet com o concerto dos Tempura em que tu me puxaste, juntamente com o Killi, para snifar incenso, oh, parvoíces. Havia algo em mim que queria sempre ter assunto de conversa contigo, ver-te... Mas que sabia eu, não passava de uma pita de 15 anos, não é? Isto não é de modo algum um ataque, é simplesmente o que acho, eu era realmente uma pita que não entendia muita coisa e, penso que naquela altura até tu pensavas isso de mim.

E é, devido a isso, que hoje penso que foi esse meu pensamento que me fez "parar" e entrar uma relação com o Pedro. Porque não, não é? Eu nem sequer sabia porque raio me importava tanto contigo. A verdade é que por algum motivo que me ultrapassava por completo, ele tinha ciúmes teus.

Chegou um ponto em que no FIBDA desse ano eu fiquei realmente muito zangada comigo mesmo. Tu estavas lá com uma rapariga completamente desconhecida para mim e pronto, houve um bichinho qualquer que me picou e sai de la completamente amuada, sabia lá eu porquê. Isso não era suposto de me acontecer de modo algum, certo?
(Que criança...)

Algum tempo passou e o que eu tinha com o Pedro, apesar de ter superado muitos obstáculos que até são do teu conhecimento (e de muitos outros, diga-se de passagem), começou a desvanecer-se. No entanto, contigo continuava a conversar.

As nossas conversas - conversas essas que até hoje nunca foram lidas por mais ninguém - aos olhos de muitos poderiam parecer muito estranhas e erradas até. Não que isso me importasse, no fundo, mesmo que uma parte de mim dissesse que não devia continuar com isso, a outra parte dizia para ir com o flow, que não pensasse sequer nas consequências, afinal de contas, o que eu tinha com o Pedro desapareceu.

Mas foi com o Pedro que aos poucos comecei a crescer, a deixar as pitisses para trás. Comecei a entrar devagarinho no mundo dos crescido e foi depois de termos acabado o namoro que acordei para o que possivelmente se estava a passar comigo. Se calhar aquelas conversas que tinha contigo significavam algo mais para mim do que ao que inicialmente pensei. Comecei a perguntar a mim mesma "Será que...?". Bem, chegou aquela altura em que pensei seguramente que sim, gostava de ti.

Apesar de ter "começado" a crescer, nessa altura a minha mente ainda não era totalmente adulta (e possivelmente, nem hoje é) mesmo que dissesses que para a minha idade, já não tão criança como as outras pessoas da minha faixa etária.

Com 16 anos quase que acabados de fazer, criei coragem e pensei "Porque não? Não tenho nada a perder." E assim combinamos "sair". Novamente, lembro-me muito bem de tudo. Lembro-me do meu nervosismo naquele barco, do meu coração quase a saltar do peito quando pela primeira vez me beijaste...De tudo. Tal como tu de certeza que também te lembras. Mas lá está, entreguei-me simplesmente e não quis pensar em consequências. Voltei feliz para casa a cantarolar Hey There Delilah.

Depois disso foram uns dias felizes e todos esperançosos (para mim, obviamente) até que não sei. Acho que passado algum tempo me apercebi que algo estava mal. As nossas conversas começaram a "morrer" e como eu sempre fui uma treta autêntica a ter assunto de conversa, chegou uma fase que morreram mesmo. Nessa altura meti na cabeça que tinha aparecido uma rapariga qualquer na tua vida. Isso conseguiu irritar-me muito, no entanto permaneci calada. Não queria ser chata, uma coisa que tenho sempre medo de ser, e muito menos poder dar a entender que tinha algum sentimento além da amizade por ti (se calhar não consegui esconder bem, na mesma). Não te culto de modo algum por isso, eu nessa altura fui uma autêntica idiota. Não culpo ninguém mas se agora tiver de culpar alguém, culpo-me a mim própria. Eu é que fiquei calada e nunca mais fui meter conversa. Se eu não tivesse feito isso sabe-se lá o que poderia ter acontecido, eu nem sequer sabia se realmente existia alguma moça.

Entretanto apareceu mesmo alguém na tua vida, a Carolina.
Credo, como eu fiquei magoada contigo apesar de não teres tido culpa alguma. É que andei mesmo totalmente "emo" durante esses tempos. Mas nunca te desejei qualquer mal com ela, ou pensei coisas feias a teu respeito, eu gostava de ti e queria que fosses feliz.
Foi bom enquanto durou.

Com a minha pequena revolta mental cometi várias disparates, meti-te com outras pessoas (lol) só para provar a mim mesma que não precisava de ti para nada. Lá cheguei à conclusão que estava a ser uma autêntica parva, que isso não ia ajudar-me em nada, apenas estava a ser ridícula, por isso parei.

Aos poucos, depois de me mentalizar que não havia nada a fazer, lá comecei a melhorar. É ai que entra uma pessoa, uma pessoa que ajudou a curar o meu ego ferido, o Guilherme.
Bem, eu já te contei essa história, essa história que a pessoa acima referida foi bisbilhotar nos meus registos. O que tenho a dizer é que ele não agiu nada bem, mas eu também não. Nunca o devia ter usado como ombro de apoio, foi uma coisa horrível da minha parte de se fazer mas bem, toda a gente erra. Com isso aprendi e agora não vou voltar a cometer o mesmo erro. Isso não quer dizer que não tivesse mesmo gostado dele, até gostei e arrependo-me profundamente do que lhe fiz. Mas realmente comecei a ver que aquilo não ia evoluir mais e como nesse tempo todo que passou - entretanto já tinha feito os meus 17 anos (e tu viste-me no meu dia de anos, no Cais do Sodré à espera dos convidados para a minha festa de anos, estavas com a Carolina, cumprimentaste muita gente e não me falaste, fiquei um bocadinho triste, mas tu pensavas que eu estava chateada contigo...) - começava a entender ainda melhor o mundo à minha volta e vi mesmo que não podia continuar a mentir a mim mesma, nem lhe mentir a ele, que não merecia.
(É aqui que entra aquela teoria que "gosto muito" que as pessoas de usam enquanto necessitam, não que seja por mal, mas é inconsciente. Os humanos são egoístas por natureza. Lol.)

Adiante, mas mesmo assim dentro da época em que namorava com o Guilherme. Como deves de ter entendido, eu nunca te superei completamente. Quando te vi naquela festa do Montijo quis fugir de ti, não que estivesse chateada contigo ou algo do género, mas apenas porque não sabia o que fazer ao encarar-te novamente depois daquilo que passamos. O Guilherme compreendeu e lá largamos o grupinho para eu não ter de te ver. Não que isso tivesse resolvido muito mas tive o "azar" de te ter de cumprimentar naquela noite. Não soube mesmo o que fazer e quis desaparecer dali o mais rápido possível.

Passaram-se uns tempos depois desse incidente, apanhou mesmo o momento certo em que o meu relacionamento com o Guilherme tinha começado a entrar em crise. Mas oh, nesse momento já eu estava completamente curada (pensava eu). Chegou o dia do FIA, aquele cosplay onde eu voltei a usar aquele fato com que tu me viste pela primeira vez, de Seras Victoria, e do nada apareceste lá. Quando me contaram isso eu entrei em transe. Novamente não sabia o que fazer. Fui a palco, desfilei com o fato. Bolas, estava tão nervosa nesse momento, sai do palco e não me consegui conter apesar do esforço, desatei a chorar agarrada a minha amiga Carolina. Ela perguntava-me que raio eu tinha e o que tinha acontecido. Eu só soube responder "Nervos. Nervos de estar aqui uma pessoa que não devia estar porque eu quero conseguir falar com ela mas não consigo.". Ela abraçou-me e acalmou-me. Entretanto apareceu o Vic que entendeu logo que eu não estava bem, apesar de não saber de nada da nossa história e também me acalmou como só ele sabe fazer. Deixei de ser estúpida naquele momento. Porque carga de água estava eu ali a chorar?! Tinha de ter coragem, tu nunca me fizeste nada de mal nem eu a ti. Simplesmente não havia motivo nenhum para estar assim. Resolvi finalmente naquele dia ter uma atitude.
Chegou a entrega dos prémios, para minha surpresa, fiquei com o segundo lugar. Ainda hoje não acho que o mereça mas não me importa, naquele momento isso foi muito importante para mim. Deu-me uma espécie de empurrão nas costas a dizer "Não sejas idiota! Tu quando queres e te esforças consegues tudo que queres!". De que modo um prémio de cosplay me ajudou a entender aquilo que já sabia mas que naquele momento me tinha esquecido? Não sei. É estúpido.
Mas não é isso que interessa! Falei contigo, andamos pelo FIA a passear com os outros. Fui sempre bitchy, como tu disseste. Realmente estava mesmo a ser. Queria provar a mim mesma que estava bem comigo mesmo e tu já não me afectavas. E olha, resultou. E muito bem! Toda essa crise passou-me. Estava feliz comigo mesma.

Consegui mandar-te uma sms de parabéns no teu dia de anos sem qualquer problema, e graças a ela conseguimos esclarecer algumas coisas e a partir dai parei de ter qualquer problema de falar contigo. O que se passou entre nós, lá está, passou. Move on, girl!

Chegou o dia em que eu e o Guilherme demos um tempo. Estive de férias por ai mas quando elas acabaram e com promessas das coisas serem diferentes, eu e ele voltamos. Mas mesmo assim dentro de mim eu sabia que não devia ter feito isso. Ele não merecia as minhas incertezas. Nem eu merecia outras coisas...

Por mera coincidência, na noite daquele torneio de Tekken em que ambos fomos e estivemos montes de tempo a tagarelar, eu e ele conversamos. Ele desconfiava e eu dei-lhe as certezas. Queria acabar com ele. Pois bem, acabamos. E eu senti um grande alivio se bem que consciência pesada. Nunca tive intenções de o magoar.

De vez em quando lá conversávamos e eu sentia-me feliz por as coisas estarem a voltar a ficar bonitas. Depois, quando nos anos do Gira nos enfiamos num quarto a ver filmes de zombies, o que era inesperado para mim (mas que queria muito que acontecesse) aconteceu. Voltamos a beijar-nos. Geez, como eu fiquei feliz. Pena foi nos terem interrompido a sessão.

A partir desse dia, Jesus, voltei a senti-me uma pita feliz. Voltamos a falar muito bem, eu conseguia abrir-me contigo, trocávamos sms... Ai, sei lá, apareceram-me borboletas no estômago. Agora era tudo bastante óbvio para mim, o que estava a acontecer.

Depois foram todas aquelas coisas... O dinheiro que gastaste a mandar-me sms no Natal, a nossa ida ao cinema para ver o Avatar e o sabor a "Fantas", o último dia do ano... Saímos dos Armazéns do Chiado sozinhos e deixamos os outros lá, andei finalmente agarrada a ti, foi tudo tão simples mas fofinho... A nossa despedida, quando eu ia para o Seixal com os outros festejar a passagem de ano na minha casa e tu ias para o Montijo festejar com a tua familia, o que me disseste ao ouvido... Opá, cenas lames (tudo no bom sentido, obviamente). Depois quando me ligaste à meia-noite para me desejares um Bom Ano novo... Quando me ligaste novamente do nada já com vinho tinto a mais no sistema e disseste que gostavas muito de mim... Olha, cenas...!
Foi uma passagem de ano awesome, 2010 prometia.

Estávamos sempre a falar e a trocar sms, sempre a dar hints discretos. Depois com aquela sms que dizias que tinhas ciúmes do Vic... Fuck, fiquei mesmo com a certeza absoluta que os meus sentimentos por ti finalmente eram mútuos. Penso que foi ai que de certo modo nos declaramos, foi óbvio. Depois, finalmente, dia 7 de Janeiro, no dia do meu décimo oitavo aniversário que fomos sair já com uma ideia do que iria acontecer. Fomos a Roma ver Sherlock Holmes, adormeci no teu ombro porque já tinha visto o filme... Fui uma fail, mas não importa! Quera era estar contigo. E bem, começamos a namorar, finalmente. Foi a melhor prenda que recebi, e a melhor maneira de entrar na "vida adulta".

A partir desse dia foi tudo tão bonito. Estava mesmo feliz com tudo. Mas tudo que é bom, dura pouco. Criaram-nos aqueles problemas com que estás bastante familiarizado mas que nem me vou dar ao trabalho de falar porque não merecem ser mencionados na coisa mais gay que alguma vez escrevi. E a tua não preparação para voltares a estar numa verdadeira relação.
Acabamos.

Já desconfiava, mas mesmo assim doeu muito. Sabias e sabes bem o que sentia por ti, tens razão quando dizes que me magoaste. Mas agradeço-te por teres sido sincero comigo e me teres dito todas aquelas coisas. Gostei muito de saber que não querias estragar nada comigo com as tuas incertezas. Eu também prefiro ter-te como amigo do que não ter-te de modo algum. És uma pessoa muito importante para mim.

Pouco me importa o que disseram e dizem sobre ti (e o que vão dizer depois de ler isto). Preocupaste-te e ficaste do meu lado a apoiar-me quando passei por aquela "crise", mas foi graças a ela que descobri com quem realmente podia contar. Actualmente já sei em quem confiar e só consegui desculpar uma pessoa. De resto, como tento não ser uma pessoa com ressentimentos, falo normalmente com as outras quando estou com elas, mas nunca mais será a mesma coisa. O que aconteceu pode ser tanto interpretado como uma coisa má, ao saber que perdi de certo modo alguns amigos, como pode ser uma coisa boa: Descobri quem são os meus verdadeiros amigos, o que me tornou ainda mais próxima deles e por isso, ironicamente, a minha vida deu uma grande volta. Agradeço-te por isso.
Não te sintas culpado, eu não perdi com isso, só ganhei. Tudo graças a ti. Por isso pára de pensar que falo mal de ti ou seja o que for! Às vezes pareces que queres mesmo que fale para, sei lá! Te aliviar de alguma coisa de mal que pensas que me possas ter causado?! Volto a dizer que nada na nossa relação me causou algum mal. É verdade que fiquei mesmo muito triste, mas isso passou. Não precisas de pedir desculpas, oh totó. Agora estou bem, tenho noção que cada um vai tomar o seu rumo e não me importo com isso. O que mais me importa é que ambos sejamos felizes.

Tenho a intenção de continuar a atormentar-te a vida, mas agora no papel de amiga. E ainda vou cumprir a minha promessa quanto aos comics! Qual chapéu qual quê, senhor André! Fico à espera de me ensinares a jogar, oh cara de cu!

Obrigado por teres ficado do meu lado.
Obrigado por teres sido sincero comigo.
Obrigado por me teres feito crescer.
Obrigado por existires.
Obrigado por tudo.

(Agora devias também tu agradecer-me por ser uma das mais pessoas mais awesome, linda e perfeita que conheces!)

E se lá atrás disse "Foi bom enquanto durou", agora vou ser super lamechas (até porque este testamento não é nada disso!!) e dizer: Foi o suficiente para se tornar inesquecível.
Sente-te importante! Vais estar sempre aqui (L)
(Agora depois de eu ter sido bué sincera começa a pensar que sou uma doida obcecada que levas é um pontapé no focinho, oh c*r*lho!)


Sê feliz, sabes que gosto muito de ti e vou estar sempre ao teu lado quando precisares.


Beijo.
...And I still see you.