Caixa de Música

sexta-feira, 26 de março de 2010 — 1 comment(s)
Não me importava de a ouvir o resto da vida mas, com o tempo, o som começou a falhar.
Parei de a ouvir.
Não a queria gastar até ao ponto de parar de tocar.
Prefiro tê-la e guarda-la, sem nunca mais a escutar, a perde-la de todo.
A melodia continua, constantemente na minha cabeça.
Uma melodia tão doce e viciante...
A melodia da minha caixa de música.

Pain v.2

quarta-feira, 24 de março de 2010 — 4 comment(s)
Para além de ser literalmente, agora também é figurativamente.

Boa, agora sim, conseguiste realmente magoar os meus sentimentos.
Parabéns. Finalmente conseguiste.

Pain

My chest hurts.
Literally.

De Mim, Para Vocês.

domingo, 21 de março de 2010 — 3 comment(s)
Estimados senhores,

É com um peso no peito que venho por este meio exprimir tamanho desagrado pelo que ultimamente se anda a passar à minha volta.

Como costumo dizer, a espécie humana não passa de uma espécie interesseira e manipuladora. Neste mundo toda a gente usa toda a gente para proveito próprio. Pessoas. As pessoas têm utilidade. Servem para as mais diferentes coisas. Fazer companhia, falar, passear, divertir, enganar, magoar... Pessoas são como objectos. Todos nós somos objectos às mãos dos outros.
Sendo nós humanos, seres sociais, não nos sentimos completos quando nos encontramos sozinhos. Precisamos uns dos outros para nos sentirmos bem. Utilizamos-nos tal como se utilizam objectos. E tal como os objectos, só os utilizamos enquanto estes nos agradam e funcionam como queremos que funcionem.
Espero que compreendam onde quero chegar.

Uma pessoa é-nos útil enquanto está de acordo com as nossas definições de aceitável. Quando começam a funcionar de maneira diferente e não nos agradam, deitamos-las fora ou guardamos numa gaveta, esquecendo-nos delas. Depende de cada pessoa, existem umas mais extremistas e outras mais nostálgicas, que, apesar de já não apreciarem o objecto, guardam-no de modo a mais tarde, eventualmente, os virem a recordar. Ou então simplesmente esperam que possam voltar a ser úteis.

Tenho muita pena de me ter estragado, ao começar a pensar mais em mim própria.
Tenho muita pena de já não me encaixar nas ideologias de aceitação de seus excelentíssimos.
Tenho muita pena por saber pensar por mim própria.
Tenho muita pena de não me deixar influenciar tão facilmente.
Tenho muita pena por não vos ter dado ouvidos.
Tenho muita pena por lutar pelo que quero.

Oh, a quem quero eu enganar. Não tenho pena de nada. Não me arrependo de nada que fiz. Tenho a minha consciência limpa.

Tenho é pena da vossa mentalidade distorcida que se diz aberta, mas que depois censura as acções que os outros fazem, apesar de vocês próprios não fazerem melhor. Tenho pena também da vossa mentalidade tomar como factos completamente verídicos tudo que os vossos adorados amigos dizem. Mas pena, pena, é esses amigos tão unidos andarem aos segredinhos uns com os outros, pelas costas dos próprios.

Critiquem o que quiserem. Digam que no final sempre tiveram razão. Que não ia dar em nada, que não prestava e que merecia melhor. Como pareciam preocupados com o que me pudesse suceder ao início...
Foi uma chatice descobrir às minhas custas que se não fazemos para agradar os outros, somos riscados da lista.
Sintam-se agora triunfantes e donos da razão. Pouco me importa o que pensam. Não me arrependi de nada.
Sai vencedora de qualquer das maneiras. Agora sei em quem realmente contar. Enquanto vocês diziam "não", os outros diziam "faz, só me interessa que sejas feliz, qualquer coisa, conta comigo". E realmente pude contar.

Pode ter sido curto, mas provavelmente mais verdadeiro do que o tempo que outrora perdi.

Não vos guardo qualquer rancor, apenas cicatrizes no orgulho.

Espero do fundo do meu coração que sejam felizes.

Cavaquinhas, Seixal, 22:29h, 21 de Março de 2010

Sandra

Nada

domingo, 14 de março de 2010 — 3 comment(s)
Não tenho mais nada para perder.
Fim.

Day 0

Twilight é fraquinho

quarta-feira, 10 de março de 2010 — 5 comment(s)
E hoje trago-vos um artigo da revista TV7Dias.

"O Twilight é fraquinho
As críticas e comparações vão-se acumulando, mas nem assim o protagonista de Lua Vermelha se deixa afectar.
E 'DISPARA' EM VÁRIAS DIRECÇÕES.

Todos falam das semelhanças (evidentes) entre a saga Twilight e a série da SIC, Lua Vermelha. Assim que a produção foi para o ar, logo foram criados fóruns sobre as semelhanças entre o filme de sucesso em todo o Mundo e a série portuguesa, uma polémica que a TV7Dias noticiou (ver edição n.º1195, de 10/02/10). Apesar disso os actores desvalorizaram e o protagonista de Lua Vermelha chega mesmo a surpreender: 'Quem compara é porque não conhece mais nada.' E acrescentou com toda a convicção: 'Vou ser muito sincero. Acho que o Twilight, como filme de vampiros é muito, muito, muito fraquinho. Não há dentes, não há sangue. É um filme onde não vimos um bocadinho de sangue. E, afinal, onde é que está o vampiro? Para mim, aquilo é um Romeu e Julieta dos tempos modernos.'

Porém, apesar deste sucesso mundial não passar de - nas palavras de Rui Porto Nunces - um 'filme de vampiros muito, muito, muito fraquinho', mesmo assim, o actor ressalva que a saga 'como história de amor funciona bem'.

Afinak de contas, vampiro que é vampiro tem de ter dentes compridos e sangue na sua história. E isso é coisa que não falta a... Lua Vermelha."

Bem, eu ri-me a ler isto.
Digo desde já que li três livros da saga de Twilight e posso dizer que são uma autentica cácá, na minha opinião. E porque é que li até ao terceiro, perguntam vocês. Porque quando quero opinar sobre alguma coisa, gosto de formar a minha opinião sozinha. E sim, realmente achei os livros muito maus. Só não li o quarto porque não estou para deitar dinheiro fora. Mas não é o facto de eu achar aquilo um romance estúpido e doentio que agora interessa.

Eu já achava este jovem actor um bocado estúpido, agora acho-o mesmo um grande atrasado. LOL. "Quem compara não conhece mais nada"? Comparo e volto a comparar! E olha que de literatura vampírica já li MUITO. Provavelmente mais que tu leste na vida inteira para dizeres tal coisa, roflol. Lua Nova imita descaradamente montes de coisas de Twilight. Também tem determinadas coisas "originais" mas a ideia base É Twilight.

Mas quando ele diz que não há dentes, nisso tenho de concordar. Não há e acho isso fail. Mas aparece sangue sim senhor.

Já quando afirma que esta história é um Romeu e Julieta dos tempos modernos... Bem, mas que frase mais original! É que nem é essa frase que a própria autora do livro já disse em determinadas entrevistas! E que se usa montes de vezes para descrever o romance entre o Edward e a Bella!

Twilight é um romance normal, só que por acaso, tem vampiros e lobisomens.
Agora nem acredito que vou relevar publicamente um dos meus dirty little secrets, mas apesar de não gostar nadados livros, eu gosto dos filmes de Twilight. Adoro o ambiente "alternativo" que o filme tem. E atenção, gostar do filme não quer dizer que goste do romance/triângulo amoroso que por lá vai. Até o acho super parvo e que a Bella é uma grande pouta. A história não é nada de especial, é fraquinha até, mas lá está, como já referi, gosto do ambiente. É um filme fixe para passar o tempo. LOL VAMPIROS QUE BRILHAM. QUANDO O EDWARD SE VEM DEVE DE SAIR DE LÁ UM ARCO-ÍRIS.

E é isso. Tive de mandar a minha frustração pela parvoíce que o rapazinho disse. Lua Vermelha imita Twilight sim. Esta série, novela, wtv, portuguesa só se baseia em Twilight. Não vejo lá nada de Bram Stoker ou Anne Rice. Mas pronto, agora que o Diogo Morgado vai entrar nessa treta, acho que vou passar a fazer um sacrifício e ver. Assim tanto me babo para o ecrã como vejo se a SIC decidiu imitar mais alguma história de vampiros, já que eles conhecem mais :D

E pronto haters, gozem lá comigo por ter admitido que gosto dos filmes :(

(Don't) Lie to Yourself

sábado, 6 de março de 2010 — 1 comment(s)
You lie to yourself but you do it so well
That when you speak the truth you no longer can tell
The difference is slim between truth and forswear
But it means everything when you don’t know it’s there
You spout out the truth when you hang with your friends
But when you’re alone, the honesty ends
Your mind races through every single solution
It can’t seem to grasp onto one resolution
So you tell it to rest and fall into a dream
Where concepts are simple; things are what they seem
This is what you do best, pretending to be free
To life and its grip and its reality.

It's only day 2 but at least I'm still sober.