As Crónicas de Nárnia

domingo, 17 de outubro de 2010 — 0 comment(s)
Esta semana acabei finalmente de ler as Crónicas de Nárnia.

Li o primeiro livro desta saga uma semana antes do filme "As Crónicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" (quem me conhece sabe que, quando tenho oportunidade, gosto de ler primeiro os livros e depois ver os filmes para os poder criticar e apreciar melhor) e apaixonei-me por aquela história. Tão simples e mágica. Enquanto lia tinha vontade de me encontrar no mundo de Nárnia e tomar o lugar de qualquer um dos quatro irmãos da história. Devorei o livro apenas em algumas horas e decidi automaticamente em ler todos os outros. Entretanto passou o tempo e foi-se-me evaporando da memória tal coisa.

Recentemente estava eu aborrecida e sem nada para fazer e fui olhar para a minha estante de livros para escolher qualquer coisa para voltar a ler, depois é que reparei, estava lá um livro das Crónicas de Nárnia esquecido. Era o sétimo e último livro da saga que uma tia me havia oferecido como prenda de Natal mas que nunca lhe tinha tocado por querer ler todos os outros primeiro, visto esse ser o "capítulo final". Pensei para mim mesma: "Este livro está a apanhar pó a tempo de mais, tão cedo não vou ler os outros, por isso caga. Sempre é melhor ler isto do que voltar a ler um Harry Potter pela milésima vez."

Dito e feito, peguei no livro e numa tarde li-o todo. Só tenho uma palavra para o descrever: Épico. Não consigo encontrar uma única coisa que não goste naquele livro. É um desfecho inesperado até certo ponto e, no entanto, perfeito.

Depois disso não me apeteceu perder mais tempo e continuar a adiar a leitura destas crónicas e fui requisitar todos os outros livros na biblioteca para começar a sessão de leitura - por ordem cronológica.


As Crónicas de Nárnia: O Sobrinho do MágicoO Sobrinho do Mágico
"«Está é uma história muito importante», explica o autor logo no princípio do livro, «porque mostra como começaram as idas e vindas entre o nosso mundo e o reino de Nárnia.»
Foi num dos Verões mais chuvosos e frios dos últimos anos que Polly e Digory decidiram explorar o sótão da casa velha. Com todo o cuidado, caminharam sobre as vigas e rastejaram ao longo do túnel escuro que ligava as suas casas à casa desabitada do lado.
Quem iriam descobrir? Tratar-se-ia de uma casa assombrada? Talvez até viessem a encontrar um bando de criminosos. De qualquer forma, tinha de haver um mistério para desvendar.
Foi assim que foram parar ao escritório secreto do tio Andrew. E, quando este faz desaparecer Polly, tornou-se claro que aquele Verão monótono se transformaria rapidamente numa aentura estranha e fascinante."




As Crónicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-RoupaO Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
"Publicado em 1950 (cinco anos antes de O Sobrinho do Mágico) O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa é na realidade o segundo volume de uma das séries mais lidas em todo o mundo e considerado um dos maiores clássicos juvenis.
A aventura começa quando Peter, Lucy, Edmund e Susan, durante a Segunda Guerra Mundial, são obrigados a sair de Londres e a instalar-se numa pequena cidade de Inglaterra, na cada de um professor solteirão. Enquanto exploram a mansão, Lucy descobre uma passagem secreta muito especial no guarda-roupa do velho professor. Uma passagem que dá acesso a um mundo prisioneiro de um perpétuo Inverno, prisioneiro da magia da Feiticeira Branca. Por isso, quando tudo parece perdido, alguns esperam o regresso de Aslan, o criador solar das terras de Nárnia. Este livro foi distinguido com o Prémio Keith Barker como o Melhor Livro Infantil do Segundo Milénio."




As Crónicas de Nárnia: O Cavalo e o Seu RapazO Cavalo e o Seu Rapaz
"O Cavalo e o Seu Rapaz é o terceiro de sete volumes que compõem a fantástica série As Crónicas de Nárnia.
A história começa quando o jovem Xassta descobre que o seu pai adoptivo tenciona vendê-lo como escravo a um estranho muito suspeito. Desolado, Xassta conhece um cavalo falante que lhe propõe fugirem juntos para o Norte, mais concretamente, para Nárnia. O feliz reino de Nárnia, onde as montanhas estão cobertas de urze e as dunas cobertas de tomilho, terra onde abundam rios, os vales, a cavernas revestidas de musgos e as florestas profundas onde ressoam os martelos dos anões.
«Uma hora de vida em Nárnia é melhor que mil anos em qualquer outro lugar.»
Pelo caminho encontrarão uma nova companheira, Arávis, e a viagem será longa e recheada de perigos.





As Crónicas de Nárnia: O Príncipe CaspianO Príncipe Caspian
"Nárnia atravessa tempos difíceis e conturbados. Estão longe os dias de paz e liberdade em que os animais, as árvores, os faunos e as flores eram felizes e viviam em harmonia.
Agora a guerra civil instalou-se, os animais estão proibidos de falar e os anões são perseguidos pelos soldados.
Paira no ar um cheiro a destruição e morte que aflige o príncipe Caspian, herdeiro do trono.
É preciso devolver ao reino de Nárnia o seu passado glorioso e, para isso, nada melhor do que trazer de volta Peter, Susan, Edmund e Lucy, outrora reis e rainhas deste lugar mágico e fascinante.
Enquanto esperam, sentados na estação, o comboio que os levará de regresso ao colégio interno no fim das férias, os quatro jovens são surpreendidos por um apelo conhecido: Nárnia está a precisar da sua ajuda..."




As Crónicas de Nárnia: A Viagem do Caminheiro da AlvoradaA Viagem do Caminheiro da Alvorada
"Lucy e Edmund partem de casa contrariados.
A perspectiva de passarem as férias de Verão na companhia do detestável primo Eustance traz-lhes a nostalgia dos dias felizes que passaram em Nárnia.
Pouco depois de chegarem, repararam, porém, num quadro na parede do seu quarto que parece mesmo real. E, quando es aproximam para o verem com mais atenção, uma onda submerge-os e, em minutos, dão consigo a bordo do Caminheiro da Alvorada, na companhia de Caspian, rei de Nárnia. A viagem rumo a oriente é plena de peripécias. Em busca de seis senhores há muito expulsos de Nárnia, Caspian, Lucy, Edmund e Eustace viverão aventuras inesquecíveis: não só encontrarão dragões, monstros marinhos, homens invisíveis e mágicos, como de novo se cruzarão com Aslan, o rei dos animais, que desta feita lhes faz uma estranha promessa..."




As Crónicas de Nárnia: O Trono de PrataO Trono de Prata
"«Como se vai até lá?», perguntou Jill, ansiosa por fugir da horrorosa escola onde andavam.
A resposta de Eustace foi: «Por artes mágicas.»
E depois contou à amiga as aventuras por que passara no reio fantástico de Nárnia, onde os animais falavam e o rei se tornara seu amigos.
E ambos, fazendo força para saírem dali, encontraram-se de repente à beira de um precipício, muito acima das nuvens.
Quando Eustace perde o equilíbrio, Jill assusta-se e pensa que o perdeu para sempre, mas ouve atrás de si uma voz que a tranquiliza e a incumbe de uma missão importante, porque Nárnia precisa da sua ajuda."







As Crónicas de Nárnia: A Última BatalhaA Última Batalha
"Eis-nos chegados ao último volume d'As Crónicas de Nárnia, onde a aventura atinge níveis nunca antes imaginados. Um perigo eminente paira sobre este reino maravilhoso na forma de um falso Aslan que está a transformar Nárnia num terrível inferno. Mas de onde surgiu e quem é aquele leão impostor? Segundo o centauro de barba dourada, um grande conhecedor dos astros, as estrelas não anunciaram o regresso de Aslan para aquela altura. Mas, então, como é que vários narnianos afirmam a pés juntos tê-lo avistado?
Com Jill e Eustace a seu lado, o rei Tírian, o nobre unicórnio Ónix e alguns súbditos leais enfrentam o inimigo numa batalha final que irá determinar o futuro de Nárnia.
E embora seja chegada a hora de nos despedirmos desta obra extraordinária, a verdade é que, apesar das saudades que já sentimos, também nos divertimos muito com esta última narrativa da série."



Não vou falar particularmente de cada livro porque assim o post ficava mais gigante do que sei lá eu o quê mas posso afirmar que o melhor livro da saga, na minha opinião é claramente O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, seguindo-se d'A Última Batalha, sendo esse vitima de uma grande polémica religiosa e sexista, o que é claramente evidenciado, tornando-o ainda mais interessante. Adoro coisas controversas. De qualquer maneira, todos os outros livros estão-me altos na consideração.

É uma saga completamente maravilhosa, meiga e repleta de fantasia. Definitivamente um conto-de-fadas para as crianças mais crescidas, que vai ensinar várias lições e ajuda-las a formar uma personalidade e a viver.
E, para os mais velhos, é um voltar ao passado e sentir-nos crianças novamente, onde sonhamos viver num mundo mágico com florestas encantadas, princesas e castelos...

Totalmente recomendado.

Batman: The Brave and the Bold - The Videogame

domingo, 10 de outubro de 2010 — 1 comment(s)
Este jogo, como o nome indica, é baseado nos cartoons "Batman: The Brave and the Bold" (em português: Batman: Os Valentes e Audazes) que agora dá na RTP2 de manhã, caso exista alguém interessado em ver.
É um bocado infantil, nada do Dark Knight a que agora estamos habituados. É muito colorido e pop. Parece-se muito com a série de 60 onde os episódios têm lições de moral e não existem crimes sangrentos nem mortes.

Mas continuando para o assunto do post...



Acabei à pouco tempo o jogo para a Nintendo DS (também existe para a Wii, até tem outras personagens mas só vou falar do que joguei).

Este jogo consiste em ultrapassar vários desafios sempre com a ajuda de algum outro super héroi da DS. Alguns são mais conhecidos pela maioria das pessoas, tal como Green Lantern, Green Arrow e Aquaman mas depois também existe alguns quase que desconhecidos: Plastic Man, Red Tornado e Blue Beetle.
Já no que toca aos vilões, novamente existem os mais conhecidos: Joker, Catwoman e Scarecrown. E outros menos conhecidos (até porque "são vilões de outros hérois): Clock King, Gentlemen Ghost e Black Mantis.
O jogo conta também com algumas aparições do Bane, Batmite e Robin.

Em termos de jogabilidade é single-player mas pode-se a qualquer momento mudar do Batman para o parceiro dessa aventura (até existem certas coisas que o Batman não consegue fazer, isto porque cada personagem tem as suas habilidades próprias).
Os desafios são simples mas há sempre alguns em que se tem de pensar um bocado para conseguir ultrapassar, a sorte é que existem montes de checkpoint pelo jogo todo e assim nunca se tem de andar para trás se o Batman morrer.

Durante o jogo todo também se pode coleccionar bat symbols que se pode usar para comprar upgrades na Batcave e hologramas de outras personagens do Universo DC.

O jogo é curtinho, no máximo demora-se três horas a acaba-lo. Os níveis são engraçados mas chega a determinadas partes que acabam por se tornar monótonos e aborrecidos.


Pessoalmente gostei do jogo. Dou-lhe para ai um 7 (de 0 a 10).
E, ao contrario de muitas pessoas e do que se podia estar à espera (lol), não gostei muito de jogar com o Batman, preferi sempre jogar com os outros. E também não me dei ao trabalho de fazer muitos upgrades, já que raramente o usava e acho que as habilidades dos outros são melhores, e também porque "nunca" se morria, por isso, não fazia mal.
A história é quase nula mas isso não chateia muito, mal reparei nisso. Os gráficos são agradáveis e a música era quase sempre a mesma coisa, ao início achei muito gira mas depois comecei a enjoar.
Já o final do jogo foi...Wtf?

E pronto, este foi o meu primeiro post a falar de um jogo.